quinta-feira, 26 de agosto de 2010
A CIDADE E SUAS POSSIBILIDADES EDUCATIVAS
A CIDADE E SUAS POSSIBILIDADES EDUCATIVAS
Iniciamos a disciplina de Estágio Supervisionado III, relembrando nossa trajetória do Estágio I, onde presenciamos e interagimos no cotidiano escolar. Para mim foi a primeira aproximação com espaços educativos; exploramos toda a rotina, conflitos e saberes pedagógicos e realizamos nossa primeira intervenção pedagógica do nosso curso em um espaço de educação formal.
A proposta do Estágio III é que ampliemos nossa experiência de estágio para além dos muros da escola, tomando a cidade como referência para a elaboração de projetos de ação educativa.
A CIDADE EDUCATIVA: SEUS LUGARES, SEUS HABITANTES, SEUS OFÍCIOS, SUA CULTURA
O desafio é olhar para a cidade de maneira diferente, é perceber o que nunca tínhamos prestado atenção em nosso dia a dia. Pensar a cidade enquanto organismo vivo, dinâmico , que trás história construída ao longo dos tempos.
A efetivação da cidade como educadora se constitui na resistência à tendência de praticas individualista na cidade.
...“Todas as cidades educam, à medida que a relação do sujeito do habitante com esse espaço é de interação ativa...” (CAVALCANTE,2001 P.21)
Nesta caminhada identificaremos a cultura de nossa cidade, como as pessoas trabalham, produzem, pensam as mais diferentes profissões/ ações que compõem a vida da cidade.
IMAGENS: (DES) CONSTRUÇÕES – PROPOSTA PARA UM PASSEIO ETNOGRÁFICO
Nesse passeio iremos “botar o pé na rua”, anotando e registrando nosso novo olhar pela cidade, buscando identificar a arte que existe em nossa vida cotidiana, enfim iremos perturbar o familiar.
TORNAR O FAMILIAR ESTRANHO!!!
A arte que existe em nossa vida cotidiana é invisível.
No entanto, quando a arte local é interpretada a partir do seu contexto, essa interpretação aciona não só uma maior compreensão da arte em si, mas também uma análise crítica do sistema de produção e dos valores nela refletidos (...). O perturbamento da familiar descreve esse processo de tornar visível a arte e a cultura locais (...).(BASTOS,2006)
A noção de perturbamento no familiar, descreve interpretações feitas não por forasteiros, mas por pessoas da comunidade, e consiste um passo essencial para compreender a identidade cultural que possuímos.
ORIENTAÇÕES E FERRAMENTAS PARA LEVAR NESSE PASSEIO
As ferramentas mais importantes são: a curiosidade e um olhar indagador, disposto a descobrir coisas mesmo nos lugares que julgamos já conhecer.
Você pode pensar que “ver de novo” seja igual a “rever”. No entanto, rever não é ver a mesma coisa duas vezes, é lançar um novo olhar sobre uma mesmo coisa ou situação. Olhar que não se renova envelhece.
Toda cidade pode ser educadora, pois ela fala de cada um de nós e do outro com o qual ajudamos a formar!
fonte de pesquisa:
http://ead.fav.ufg.br/file.php/1429/modulo_07.pdf
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